No último dia 18, a coordenadora do Ensino Fundamental da EMEB, Eliane Cemini, e a secretária de Educação, Ana Cristina Consalter, estiveram em Ribeirão Preto, na cerimônia de encerramento do programa Recompondo Saberes, em parceria com o SESI SP.

De acordo com a equipe do Serviço Social da Indústria (SESI), o Brasil continua com grandes desafios na educação, especialmente no que diz respeito às desigualdade. Um abismo educacional separa pobres e ricos. A distância começa logo no início da vida escolar. Na rede pública, onde estudam mais de 80% das crianças e adolescentes, apenas 23,4% dos alunos apresentam nível suficiente de leitura na alfabetização.

Apesar dos constantes esforços para melhorar o ensino público, as diferenças seguem por todo o Ensino Fundamental e se consolidam no Ensino Médio.

Com a pandemia de Covid-19, milhões de estudantes sequer tiveram acesso às aulas remotas.

Desde agosto de 2022, o SESI vem atuando nas Redes Municipais de Ensino do Estado de São Paulo,

com o Programa Emergencial de Educação Pós-pandemia “Recompondo os Saberes”, com o objetivo de

superar os desafios provocados pela pandemia do Coronavírus, com relação ao aproveitamento do

aprendizado das crianças.

Com essa parceria, 100% subsidiada pelo Sesi, está sendo feita a recomposição das aprendizagens

dos estudantes, oferecendo apoio técnico e material aos professores da rede pública. A intenção é apoiar a

recuperação do processo de alfabetização e a ampliação de proficiência em Língua Portuguesa e

Matemática.

A analista técnico educacional Prof.ª Raquel Rocha atuou na Rede Municipal de Cabrália Paulista, oferecendo uma agenda semanal para as Capacitação de 40 horas aos professores de forma presencial e 40 Horas pela Plataforma do Sistema Sesi. "Além das capacitações, foram aplicadas avaliações, Diagnóstica

e Final, para elencar o nível das habilidades que os alunos apresentam maior dificuldades, as quais devem

ser trabalhadas pelos professores, para, na Avaliação Final, comparar a evolução e desenvolvimento das competências gerais dos alunos", explicou Rocha.

Para a coordenadora Eliane, o programa é mais uma estratégia que contribui na superação das defasagens. "Ainda há muito o que fazer. Temos que ser criativos e não nos acomodar", acrescentou.